Selic sobe a 14,25% ao ano - Entenda os impactos nos investimentos e no seu bolso
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil elevou, em 19 de março de 2025, a taxa básica de juros (Selic) em 1 ponto percentual, atingindo 14,25% ao ano. Este é o maior patamar desde 2016 e representa a quinta alta consecutiva na taxa.
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Fonte: Modalmais |
Motivos para a elevação da Selic
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Inflação persistente: O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta de 5,1% nos últimos 12 meses, superando a meta de 3% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que possui um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.
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Cenário internacional desafiador: Incertezas globais, como políticas econômicas dos Estados Unidos e disputas comerciais, aumentam a volatilidade e pressionam a inflação interna.
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Pressões fiscais internas: Gastos públicos elevados contribuem para o aumento da demanda agregada, dificultando o controle inflacionário.
Impactos no mercado financeiro
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Renda fixa: Títulos públicos e privados tendem a oferecer retornos mais atrativos, beneficiando investidores conservadores.
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Renda variável: Empresas podem enfrentar custos de financiamento mais altos, afetando lucros e potencialmente pressionando o mercado acionário.
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Câmbio: Taxas de juros elevadas podem atrair capital estrangeiro, valorizando o real frente ao dólar.
Expectativas para o futuro
O Copom sinalizou a possibilidade de ajustes menores nas próximas reuniões, dependendo da evolução econômica. Analistas preveem que a Selic possa atingir 15% até junho de 2025, caso a inflação persista acima das expectativas.
Conclusão
A elevação da Selic para 14,25% reflete os esforços do Banco Central em conter a inflação e estabilizar a economia. Investidores devem reavaliar suas estratégias, considerando os impactos nos diversos segmentos do mercado financeiro.
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