Fabrício Duarte - Finanças e Investimentos

​ A semana foi marcada por um cenário de otimismo nos mercados globais, impulsionado por sinais de arrefecimento nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China, além de resultados corporativos positivos. Abaixo, os principais destaques:​ 🌐 Alívio nas Tensões Comerciais Impulsiona Bolsas Globais As bolsas mundiais registraram altas significativas, refletindo o alívio nas tensões comerciais entre EUA e China. O presidente dos EUA, Donald Trump, indicou que negociações estão em andamento e que tarifas podem ser revistas nas próximas semanas. Embora o governo chinês tenha negado oficialmente, há indícios de que a China considera reduzir sobretaxas sobre produtos americanos, como equipamentos médicos e produtos químicos industriais. Esse cenário contribuiu para a maior sequência de ganhos nos índices futuros dos EUA em mais de dois meses. 📈 Ibovespa Alcança Maior Patamar do Ano No Brasil, o Ibovespa fechou a quinta-feira (24) em alta de 1,79%, aos 134.580,43 pontos, atingind...

No último dia 2 de abril de 2025, Donald Trump surpreendeu novamente os mercados com o anúncio de um pacote tarifário agressivo contra diversos parceiros comerciais, incluindo o Brasil. A medida, segundo ele, visa restabelecer a “reciprocidade tarifária”, mas especialistas têm opiniões contundentes sobre seus efeitos práticos. A seguir, desdobramos os principais pontos do tarifaço e as expectativas para o futuro. 1. A fórmula das tarifas: simples demais para ser levada a sério? A Casa Branca divulgou um método rudimentar para o cálculo das tarifas: divisão do déficit comercial bilateral pelas importações do país-alvo, com ajuste por um fator de 50%. Na prática, isso resultou em tarifas que vão de 20% (UE) a 46% (Vietnã). A abordagem foi duramente criticada por economistas como Lawrence Summers, que comparou o modelo à astrologia na astronomia — simplista, ideológico e sem base empírica. 2. Impacto nos mercados: pânico e volatilidade As reações foram imediatas. Bolsas americanas registr...