Selic a 14,75% - O que esperar daqui pra frente?

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa Selic para 14,75% ao ano em sua reunião de maio de 2025, marcando o maior patamar desde 2006. A decisão reflete o esforço contínuo para conter a inflação persistente e as incertezas econômicas globais.

Fonte: Onze

📌 Principais Pontos da Decisão do Copom

🔺 Aumento de 0,50 ponto percentual

O Copom elevou a Selic em 0,50 ponto percentual, alinhando-se às expectativas do mercado. Essa é a sexta alta consecutiva, levando a taxa ao nível mais alto em quase duas décadas.

📈 Justificativas para a alta

A decisão foi motivada por:

• Inflação acima da meta de 3%, com o IPCA acumulado em 12 meses atingindo 5,49%.

• Expectativas de inflação desancoradas e projeções elevadas para os próximos anos.

• Resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho.

• Cenário externo adverso, especialmente devido às políticas econômicas dos Estados Unidos.

🛑 Sinalização cautelosa

O Copom adotou uma postura mais cautelosa, indicando que futuras decisões dependerão da evolução dos dados econômicos. O comunicado destacou a necessidade de uma política monetária contracionista por período prolongado para assegurar a convergência da inflação à meta.

🔮 Expectativas para o Resto de 2025

📉 Projeções de inflação

O Banco Central revisou suas projeções, estimando o IPCA em 4,8% para 2025 e 3,6% para o quarto trimestre de 2026.

📊 Perspectivas da Selic

O mercado financeiro projeta que a Selic encerre 2025 em 14,75%, com possibilidade de mais uma alta para 15% na próxima reunião do Copom.

💼 Impacto nos investimentos

Com a Selic em patamar elevado, investidores veem oportunidades em títulos de renda fixa de longo prazo, como o Tesouro IPCA+ 2050, que oferece retornos acima de 7% ao ano. A estratégia visa aproveitar a valorização desses ativos em um cenário de eventual queda futura dos juros.

💡 Conclusão

A elevação da Selic para 14,75% reflete o compromisso do Banco Central em controlar a inflação, mesmo diante de um cenário econômico desafiador. Enquanto o mercado aguarda possíveis ajustes adicionais, investidores devem considerar estratégias que aproveitem as oportunidades atuais, especialmente em renda fixa de longo prazo, sempre atentos aos riscos e às mudanças no cenário econômico.